Rebanho

Conheci o rebanho de ereges a quem dEUS recusou desvelo. No rol de amigos feitos outrora constava o suicídio do padrasto na casa de banho, uma caçadeira apontada ao palato do filho atrofiado, o medo da mãe ver derramar o seu sangue escarlate, a namorada violada pelo primo trintão, os efeitos da droga na maioria deles até ao cair pesado do corpo. Na sorte abençoada de pouco ter para me queixar, convivi com as mais tortuosas histórias e vislumbramentos – desvaneceram-se aquando da minha partida. Todos eles viviam voltados para as costas fustigadas de dEUS. E acredito piamente que Ele ainda não olhou para a sua sombra…

7 comentários:

Haddock disse...

Escreves bem... Gostei.
E vê lá se não desapareces! Abç.

Nanny disse...

Encontrei-te por aí a comentar e vim-te espreitar, com pézinhos de veludo...

Gostei do que li!

Ameaço voltar

Haddock disse...

E seja feita a tua vontade!! Abç.

Anônimo disse...

credo....!

Haddock disse...

Achei piada ao "credo"! "Credo" digo eu que isto nunca mais muda! Abç.

Haddock disse...

... paciência! Feliz natal e se calhar até para o ano! Abç.

Haddock disse...

E, já agora, um excelente 2007! Abç.

 

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