Olha para mim, amor. Estou no centro da cidade. A luz luzente dos carros em chamas. Será hoje o dia em que te devolverei o desuso de mim. Da sobrecarga de preocupações e da ausência de despotismo em nós, solto as correntes para nos socorrer. No desejo de ontem. Nessa sede de sermos nós amanhã.
Que teria sido dos meus amigos e família se aquele comboio me colhesse há uns anos? Que importância teria se a minha maior queda me tivesse limitado fisicamente? Que significado teria o meu corpo mais esmurrado do que foi pela defesa de um cão em mãos de marginais? Sou um homem comum, mas nunca um perdedor desta história: a minha! A nossa, essa, é outra história: a História do Homem comum.
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